quinta-feira, 10 de maio de 2007

INTEGRANTES - CARMIT BACHAR


Carmit Bachar, com seu estilo explosivo e cabelos ruivos, tem tanto talento quanto beleza. Seus pais também eram dançarinos. O seu pai fazia mímicas com Marcel Marceau e também dançava e interpretava Elvis Presley na Broadway e sua mãe é ainda até hoje professora de dança. Ela nasceu e cresceu em Los Angeles e acompanhava seus pais em turnês. Quando estava em casa ela freqüentava academia de artes dramáticas e musicais e também estudou piano e viola, drama e técnicas vocais.

Noticias da Carmit

06/05

Carmit na revista americana Steppin Out

Carmit Pussycat DollsA Carmit foi capa da revista Steppin Out no dia 14 de Março. Eu adicionei os scans da revista na galeria de fotos.
A entrevista é muito legal e mostra como a Carmit é realmente uma pessoa batalhadora que nunca desistiu de seus sonhos.

A notícia tinha sido postada antes pelo Mauricio, mas agora eu tô postando com a entrevista traduzida. Desculpa pela demora e espero que gostem, pois é uma entrevista bem interessante.

A Mais sexy das Pussycat Dolls…

Carmit Bachar

Carmit Bachar, uma das Pussycat Dolls originais, pôs sua alma e seu coração no grupo desde quando se apresentavam no Viper Room em Los Angeles, em meados dos anos 90. De fato, a sexy ruiva é em parte responsável por transformar o grupo dance/pop em celebridade e com um império de milhões de dólares. Devido a sua habilidade de trazer para o grupo nomes como Gwen Stefani, Scarlett Johansson, Christina Aguilera e Carmem Electra, as Dolls tornaram-se conhecidas.

Vir de uma família de artistas e ter sido uma ginasta de nível olímpico, ajudou-a entrar pra dança e, posteriormente, trabalhar com nomes famosos como Beyonce, P. Diddy, Macy Gray e Janet Jackson, somente para listar alguns. Carmit também é lembrada como a dançarina de “La Vida Loca.” de Ricky Martin. Hoje em dia, é considerada uma das mais respeitadas dançarinas e coreógrafas do mundo da música.

Recentemente, tive a oportunidade de conversar com ela sobre sua vida como Pussycat Doll e sobre o que o futuro reserva para o grupo que continua com sua fama e popularidade crescentes.

Chaunce Hayden: Diga-me tudo que preciso saber sobre as Pussycat Dolls.

Carmit Bachar: Sou membro da primeira formação quando ainda éramos um grupo Burlesco desconhecido e nos apresentávamos no Viper Room em Los Angeles. Mas nos tornamos conhecidas graças às famosas que convidávamos para se apresentarem conosco.

Das Pussycats convidadas, quais eram as suas duas favoritas?
Carmem Electra e Christina Aguilera foram os primeiros membros honorários e éramos muito amigas. Faziam tudo pela mesma razão que eu fazia, por amor.

Você pensava que um dia fariam tanto sucesso como agora?
Sempre falávamos sobre isso. Sonhávamos em viajar e nos tornarmos famosas com o grupo, mas não imaginávamos que chegaríamos tão longe.

Você teve alguém que te inspirasse como cantor (a)?
Uma pessoa que sempre admirei foi Judy Garland. Naquela época, além de atuar, o cinema proporcionava ao artista cantar e dançar. Podiam fazer tudo que amassem fazer.

Certamente não sou o primeiro a te dizer que as Pussycat Dolls se parecem em muitos aspectos com as Spice Girls e sabemos como essa história terminou para elas. O que mantém as Pussycat Dolls unidas?
Por enquanto estamos bem. São vários os fatores que te levam ao sucesso. Somos um grupo de mulheres de bom coração, lindas, talentosas e transparecemos isso. O grupo surgiu quando não havia nem um outro igual a nós. É bom sermos comparadas a elas mas tomamos isso apenas com um elogio. Somos de uma nova geração.

E qual a diferença entre as Pussycat Dolls e as Spice Girls?
A diferença é que temos uma história construída ao longo de muito tempo. Nada para nós aconteceu do dia para a noite.

E qual o propósito do comercial da Heineken? Vocês realmente bebem tudo aquilo?
Não somos nós! Não somos nós cantando naquele comercial da Heineken! Na verdade, aquele comercial realmente nos magoou. Na época, era para termos um acordo com a Hasbro (fábrica de brinquedos), mas esse comercial nos pegou de jeito. A Heiniken nos ofereceu uma proposta e nós recusamos. Só que de alguma forma eles fizeram parecer que estávamos lá, mas não éramos nós! “Don’t Cha”foi a música que nos colocou no auge e não a usaríamos para promover uma empresa de bebidas alcoólicas, até porque temos um grande apelo junto ao público jovem e se aceitássemos, era como se compactuássemos com tudo aquilo. Mas tudo bem. É assim mesmo.

Não, não está bem! Todo mundo acreditando que são vocês e vocês não ganharão nem um tostão por isso!
(Risos) Mas isso já é uma outra história!

Então é verdade que você é a única remanescente da formação original do grupo?
Sim, tem sido uma longa jornada para mim. É um sonho realizado. Hoje, é tudo muito diferente de antes quando conciliávamos outros trabalhos com a participação nas Pussycat Dolls, que só fazíamos porque gostávamos muito. Fui eu que trouxe a Gwen Stefani para o grupo. Trabalhei com ela no clipe de “Bathwater” e fui coreógrafa do No Doubt por um tempo. Eu disse a Gwen: “Olha, eu tenho esse grupo, as Pussycat Dolls e adoraríamos que você aparecesse um dia e se juntasse a nós”. Demorou um tempo, mas ela foi e amou aquilo tudo. Ela nos completava, era um exemplo de Pussycat Doll.

Mais que a Carmem Electra?
Bem, a Carmem tinha toda aquela sexualidade, mas a Gwen cantava como ninguém e era bem versátil. Podia fazer um tipo mais clássico ou mais contemporâneo, representando uma nova era, um novo milênio e até atuar com o glamour de uma estrela Hollywoodiana, sabe como?

Vocês até assinaram com a mesma gravadora dela. Ela teve alguma influência nisso?
Sem dúvida! Ela foi importante para nossos futuros interesses.

O sucesso pode ser algo muito bom e muito ruim ao mesmo tempo. Agora que o período de lua de mel das Pussycat Dolls terminou, como vocês fazem para conviver no dia a dia?
Nós viemos de experiências bem diferentes. No início era difícil porque para as outras, era tudo novidade. Eu estava no grupo há pouco tempo e quando assinamos com a gravadora, tudo mudou. Foi uma transição difícil pra mim, mas agora já passamos por muitas coisas juntas, somos profissionais e trabalhamos muito bem, unidas, como peças de um quebra-cabeça. Cada uma tem seu papel no grupo: Nicole (Scherzinger) é a vocalista principal, eu e Melody (Thornton) fazemos as outras vozes enquanto as demais cumprem com suas funções. Estamos todas fazendo o que nos cabe e nos encaixamos como peças de um quebra-cabeça.

Essa é um tipo de resposta politicamente correta. Agora, diga-me como vocês se dão de verdade.
Mas é desse jeito! Se alguma coisa mudar eu te conto. No momento, parece estar funcionando.

A líder de um grupo sempre recebe a maioria das atenções. Fazendo o advogado do diabo, às vezes vocês não sentem um pouco de ressentimento ou ciúmes da Nicole? Essa coisa de: “Nicole, Nicole, Nicole, sempre a Nicole,”?
(Risos) Falado assim, parece até que a gente quer puxar o tapete dela!

E?
Faz parte da natureza humana. Todos querem ser elogiados e reconhecidos, mas somos um grupo de deis e todas têm algo com que se preocupar. Cada fã tem sua favorita independentemente de ela ser a líder ou não. Nicole adquiriu muita experiência como cantora quando era do Por Stars, sendo natural que assuma a liderança no nosso grupo. Aprendemos muito disso com ela. E agradeço por eu estar desde os 14 anos trabalhando com diversos profissionais entre músicos e coreógrafos, o que me deu uma bagagem muito grande também. Por isso, nós duas contribuímos muito no início cada uma à sua maneira. Já a Melody não tinha nenhuma experiência e foi introduzida no grupo de repente. Mas ela aprende rápido e estamos sempre nos ajudando. Isso equilibra as coisas.

Neste momento vocês estão prontas para lançar um novo álbum…
Sim, e Nicole está trabalhando em seu álbum solo.

Viu, só? È assim que começa! Vocês pensaram que ela só ia lançar o dela depois que o da Pussycat Dolls já estivesse há um tempo no mercado.
(Risos) É um pouco estranho, mas esse é o plano. Eu também tenho muitos projetos só meus. Estou trabalhando com diversos projetos musicais e co-produzindo um programa chamado Zodiac com todo tipo de extravagância. Tem banda ao vivo tocando do hip-hop ao rap, da ópera ao rock’n’roll, além de performances aéreas, fogo e muitas outras coisas. Não diria ser um programa performático, mas é algo desse tipo. Algo como as Pussycat Dolls. Estamos nessa há quatro anos em Los Angeles e agora tentamos transformar tudo num reality show. E esse projeto é como se fosse um filho pra mim.

Parece então que os seus interesses e os da Nicole estão indo em outras direções. Isso não põe em risco o futuro das Pussycat Dolls?
Não diria um risco. Acho que tudo que fazemos em nosso benefício, contribui para aumentar o status das Pussycat Dolls. Todas têm objetivos para o futuro e eventualmente farão outros trabalhos, mas por enquanto o nosso lar é aqui. Nicole está trabalhando em seu álbum e, eventualmente, seguirá esse caminho. Todas nós temos algo a fazer mas, no momento, as Pussycat Dolls é o quente.

Graças àqueles comerciais da Heineken.
É isso aí!

É verdade que você estava no palco com a Janet Jackson quando ela mostrou o mamilo para o mundo, ao vivo, na televisão?
É eu tava lá. Janet é um de meus ídolos há muito tempo. Eu a conhecia e tive a oportunidade de trabalhar com ela no Super Bowl, onde tudo aconteceu. Ensaiamos por um mês e posso afirmar que isso não estava combinado. Foi um susto pra mim. Pensei: “Oh, meu Deus isso aconteceu de verdade?”.

Você acha que isso vai dar muito o que falar?
Não, acidentes acontecem.

Acha que o incidente ajudou ou atrapalhou a carreira de Janet?
Não sei. Ela é uma mulher incrível e está sempre ultrapassando barreiras no que se refere à música. Espero que isso não a atrapalhe e que fique bem.

Você trabalhou com uma lista interminável de grandes astros como Beyonce, P.Diddy, Gwen Stefani, Ricky Martin, mas sempre desempenhando um papel secundário. Como é de repente se tornar uma estrela? Seria algo, tipo: “Minha hora finalmente chegou?”.
Eu consegui, consegui! É, realmente tenho muita sorte. Cresci nesse meio e meus pais eram artistas. Meu pai trabalhou com Elvis Presley e minha mãe era modelo, além de ter feito filmes e comerciais. Parece que isso tudo me levou a ter estrela própria. Aprendi muito com quem trabalhei. Ricky Martin possui uma grande espiritualidade e é muito humildade, um grande amigo. Gwen e Beyonce são boas, trabalham muito e servem de inspiração. Amam o que fazem e são humildes também.

Já trabalhou com um artista de que não gostasse?
Foram poucos e os descreveria como: “Não tão legais”.

Quem, por exemplo?
Prefiro não dizer.

E sobre o que vem acontecendo com Britney Spears?
Fico muito triste por ela. Ela cresceu aos olhos da mídia e às vezes a fama que te coloca lá em cima, pode te puxar para baixo. Ela tem passado por um turbilhão de emoções com casamento, filhos, divórcio… Isso torna as coisas mais difíceis. Mariah Carey teve momentos difíceis também e deu a volta por cima e espero que Britney também consiga. Tem horas que eu gostaria de poder gritar com ela e dizer: “Venha cá, vamos ter uma conversa.”.

E o que diria a ela?
Gostaria de questioná-la por suas escolhas e dizer que quando se está na mídia, o mundo inteiro observa cada passo seu e devemos tomar mais cuidado. Mas ela também precisa viver a vida dela.

Como as Pussycat Dolls se mantém longe de escândalos?
A bem da verdade, trabalhamos tanto que não temos tempo para sair! Não freqüentamos nenhuma balada! Não há tempo pra escândalos!

Taí um belo nome para o próximo álbum: “Sem Tempo Para Escândalos”Adorei a idéia!

Poderia me dar os créditos por isso.
Prometo que darei!

Antes de terminarmos, o que você acha de playbacks nos shows?
(Risos) Só posso falar por mim mesma, que não faço. Mas é uma via de mão dupla e tem momentos em que isso é necessário como, por exemplo, quando você se apresenta durante uma premiação e dança muito. Assim você não fica sem fôlego. È muito difícil cantar e dançar ao mesmo tempo, mas mesmo assim não precisa fazer playback o tempo todo porque o público quer te ouvir ao vivo. Mas até os melhores artistas já fizeram.

É verdade que você nasceu com fissura palatal?
É, fissura lábio-palatal (“lábio leporino”). E crescer no meio artístico foi difícil pra mim porque recebi muitos “nãos” devido a isso e todos diziam para que eu não alimentasse minhas esperanças. Agora tenho uma organização sem fins lucrativos para crianças com esse mesmo problema.

Olhando para você a gente não vê diferença.
Se olhar bem de perto, vai perceber uma cicatriz que vai do nariz à boca. Eu nem percebo mais, mas sei que está lá. Tive sorte porque a reconstrução foi muito bem feita, algo difícil de acontecer entre os que nascem com o problema. Aliás, estou tentando contactar o Joaquin Phoenix porque ele também tem lábio leporino.

Não sabia disso.
É engraçado porque nos homens parece só uma cicatriz profunda. Espero que ele retorne minhas ligações.

Pra terminar, por que o apelido “Foxy”?
(Risos) Minhas amigas começaram a me chamar assim e ficou! Quando as Pussycat Dolls foram se apresentar no Reino Unido, a imprensa da lá me chamou de “Foxy Doll”. Acabou pegando!

A Gwen Stefany te chama de Foxy ou Carmit?
Não, ela me chama de cordeirinha. É sempre: “Oi, cordeirinha.”.

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